12 setembro 2007
Cinema queer
Começa na sexta-feira, dia 14, o festival Queer Lisboa 11, nova designação que abrange sexualidades diversas e temáticas mais abertas do que o anterior título “gay e lésbico”. Todavia, afirma-se tanto como evento político quanto como um festival de cinema. Será o cinema queer um género? Ou existirá um olhar queer? Um olhar - diferente - que atravessa filmes de vários géneros, filmes que passaram os limiares da moral normativa e se aventuram noutras áreas da vida humana...
Na abertura, às 21h30 no cinema S. Jorge, será mostrado um filme que nem sequer parece nitidamente gay e etc. – A Casa de Alice, de Chico Teixeira – “um retrato vivencial cativante e que, mesmo firme numa vontade de mostrar o que pode ser real, não procura ser bandeira de qualquer discurso ideológico”. “Sexo, suor (e algumas lágrimas) moram naquele apartamento, onde um casamento há muito se desmoronou, e os desejos vivos de Alice feitos agora palavras, ora com clientes em sessões de manicure, ora entre colegas e amigas, à noite, de cervejinha na mão”.
O texto atrás citado retirei-o do catálogo e não pertence à sinopse oficial. Os programadores do Queer Lisboa – João Ferreira e Nuno Galopim - fizeram algo extraordinário, que é a primeira vez que vejo: sobre cada filme escreveram um texto de apresentação e análise, que essencialmente aborda cada filme enquanto obra cinematográfica. São excelentes textos e contribuem muito para nos interessar pela qualidade dos filmes.
Também será apresentado o meu documentário Fora da Lei (domingo, dia 16, às 15h30), cujo trailer fica aqui - mais o link para o blogue queer.
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2 comentários:
Não deixem de ler: http://danieljskramesto.blogspot.com/2007/09/subtilmente.html
E também: http://damnqueer.blogspot.com/2007/09/s-voltas-com-o-queer.html
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