Começou o Panorama, mas ainda só vi poucos filmes e um dos debates. Tem-me faltado o tempo livre e é uma pena não estar a videar os conjuntos de filmes que a organização relacionou por um tema ou abordagem, estratégia que permite perceber muitas coisas interessantes e importantes que, isoladamente, passam às vezes ao lado. Por exemplo, o estilo rapsódia dos filmes apresentados na sessão de abertura (de Douro Faina Fluvial à actualidade); ou a pesada nostalgia (embora contraditória) dos filmes da secção A Acabar.
Mas já me contentaria muito se (por sugestão) aquelas duas pessoas que em cada dia tomam o encargo de videar todos os filmes (para falarem deles no debate) pusessem por escrito o seu balanço pessoal. A discussão oral sabe-me a pouco e as ideias ficam soltas. Filmes merecem ser vistos e pensados. E para suscitar a reflexão não há como escrever e pôr as ideias em forma. Outros as poderão discutir e cotejar. Essa é a minha intenção quando aqui escrevo. Gostava de ter mais interlocutores ou, simplificando, gostava que alguém o fizesse por mim, para mim.
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